Traição


O que eu gosto de um bom mentiroso, mas se há coisa que odeio é uma (má) traição, ainda mais quando se junta à hipocrisia. A arte da mentira não é para qualquer um e mesmo os que não possuem (por vezes até) esse dom, fazem-no quer seja para seu próprio beneficio ou até mesmo para poder evitar outras situações a pessoas alheias.

Quantas vezes não temos que dar uma mentira piedosa, é o que nos faz cada vez mais humanos, por vezes acho que a mentira tem a sua forma correcta de ser, mas quando dai passamos para a traição... Não falo na traição conjugal, mas em toda a sua forma, a mentira não chega tanto a ser uma forma de decepção como a traição, o sentirmos que fomos traídos por alguém pode ser dos sentimentos mais cruéis existentes. Quem não perdoa muitas e muitas mentiras, mas traições, essas...

Trair pode ser fácil para uns, não tanto para outros, mas a desconfiança torna-se no prato principal, enquanto que na mentira não passa de um mero aperitivo, ainda mais por que muitas vezes tem associada a cereja em cima do bolo para a sobremesa, a doce vingança!


Amigas!



Sou daqueles gajos que não gosta de pensar em ter amigos, mas sim conhecidos, claro que tenho pessoas a quem sei que posso chamar de (verdadeiros) amigos, mas como sou cada vez mais desconfiado por natureza prefiro manter as distâncias, e assim muita coisa não falha.

Mas isto no que toca principalmente ao machedo, já o gajedo é... nem eu sei! A verdade é que penso muitas vezes que amizades com gajas não funcionam, nem sei se servirá de muito, a não ser que sejam as gajas que ainda não comemos (muitas vezes aquelas em que ainda o pretendemos fazer), mas um gajo não quer amizades com elas, só mesmo se pensar que aquilo vai para algum lado que na cabeça do machedo só pode acabar de uma forma.

Penso eu de que, mas nada como o restante machedo opinar e dizer de sua justiça, já o gajedo... que fiquem minhas amigas!


Erros!

Por que não olharmos por vezes para trás?! Continuo a pensar que é uma perda de tempo faze-lo, mas ao mesmo tempo se não o fizermos como aprenderemos com os erros do passado se não conseguimos sequer conviver com eles!


Como sentiremos remorsos pelo que se passou na nossa vida e assim podermos lamentar o que (não) fizemos por nos. Só assim, tendo consciência disso poderemos ver que de facto há algo que podemos mudar em nós, nas nossas vidas, em tudo o que nos rodeia. Mudarmos ambições e vícios, ou adquirirmos outros... por que é isso que nos faz sentir vivos, o poder errar e assim seguir em frente e poder errar novamente ainda que já tendo aprendido. Assim é o cometer de novos erros, mas não deixando acontecerem os anteriores.


A vida não é mais do que uma experiência de erros que merecem ser vividos, e por isso ela tem que por vezes sair errada. Iremos sempre falhar em muitas coisas, mas só convivendo e respeitando o passado as poderemos de facto entender e até saborear, por que há erros quer se queiram quer não são sempre bons de cometer.

Pena


Será afinal o ter pena de alguém um sentimento?! No outro dia percebi que se calhar afinal não é, e assim descobri que não sinto mesmo nada por muita gente!


P.S. : Ás vezes tenho estas iluminações, fazer o quê, vocês não?!


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