Gajo 1: Como é que deixas de andar metido com aquilo*!

Gajo 2: A gaja até que é boa, gosta mais de cerveja que eu e parece dar-se bem com gajos estúpidos.

Eu: Eu ou o namorado dela?

Gajo 1: Um gajo esperto não perguntaria isso!

(*) Antes que o gajedo me dê na cabeça, por certo o tom depreciativo ao se referir a uma gaja não foi propositado, mas o mais certo é de que até terá sido.

Rótulos !



Desde cedo aprendemos que um livro não deve de ser julgado pela capa e que por vezes é preciso folheá-lo para poder ainda que não perceber todo, mas pelo menos algo sobre o seu conteúdo. Só de olharmos já dispensamos as coisas, não queremos avaliar nada, apenas o que nos é implícito à primeira vista.


Sempre fui uma pessoa que ou gostava à primeira vista ou já era difícil dessa pessoa me cativar, mas mais talvez mesmo que não fosse o que pensava, já não deixo que me mostrem que possam ser diferentes do que penso. Por que é que cada vez mais rotulamos tudo o que achamos que assim deve de ser, será por medo de não conseguirmos entender aquilo com que nos deparamos ou por nos vermos e revermos nesse algo! Assumimos sempre algo só pela aparência e pressupomos (quase) sempre o pior, nunca é suficiente para encher as nossas medidas ou que pelo menos pensamos que as são.


Desde quando tem que ser necessário um certo perfil para que nos possamos encaixar num determinado grupo ou ambiente, quem fez essas regras! Mas por vezes também é desta forma que conseguimos ser mais surpreendidos por quem nunca esperávamos e que nos mostra o outro lado da 'beleza'.


Tudo tem um propósito e um sentido de ser, só depende de nós que sentido lhe queremos dar, talvez se um dia conseguirmos olhar para nós e sermos juízes de nós próprios. Acabamos por muitas vezes nos retrair, assim como afastar os outros.



Me - Do



Algures no atendimento antes de entrar para uma consulta.

Gaja: É a primeira vez que aqui vem?

Eu: Sim.

Gaja: Vamos preencher então a ficha. Nome?

Eu: Primeiro e ultimo?

Gaja: Para primeira vez é suficiente (seguído de risinho estridente a mandar para o histérico)

Eu: (hum... queres palhaçada)

(...)

Gaja: Contacto?

Eu: (vamos lá ver então) Fixo ou telemóvel?

Gaja: Prefiro telemóvel. (olhar estranho como tudo, senti medo)

Eu: (Acho que é melhor inventar um número qualquer)


Depois como querem que uma pessoa vá mais vezes ao médico.

E só de pensar que ainda lá vou ter que voltar.

Milf !



Já terão ouvido algumas vezes muito pessoal (vulgo: garanhões) a utilizar a expressão: ' Mães de Portugal escondam as vossas filhas! ' (okay, eu também já o disse).

Mas pelo que tenho visto ultimamente sem duvida que vou começar a utilizar mais: ' Filhas de Portugal escondam as vossas mães! '

PS: Isto nos tempos que correm ser-se professor não dá !

Morrer por amor



Será possível que possamos amar tanto alguém que se essa pessoa morrer o sentimento de solidão e de não se conseguir mais sentir o mesmo prazer pela vida que também uma pessoa possa morrer!?


Muitas vezes ouvi histórias de pessoas que depois de muitas décadas de casados e um dos parceiros falece o outro pouco tempo depois também parte, sempre acreditando-se que foi por amor, que não conseguia continuar a viver sem o companheiro de sempre e assim também partiu. Como é então possível que o nosso corpo e mente deixe de querer viver e não queria mais resistir à dor da perda e simplesmente se entregue à morte, como único refugio para esconder aquilo que não se consegue enfrentar, o perder um amor tão grande e que sempre esteve presente quando necessário, sempre correspondido na medida e tempo certo, sempre pronto a saber cuidar e tratar como se nada mais existisse.


Será então o quebrar literal do coração de uma pessoa, qual o sentimento tão frágil que se pode apoderar de alguém para que chegue ao ponto de ela própria se desligar de tudo, uma tamanha depressão profunda que se pode sentir por se achar tão dependente de alguém, a ponto de não ser capaz de continuar a vida sem determinada pessoa, então assistisse ao definhar e render perante a morte procurada para que possa ser mais fácil a dor que se sente.


Não sei se poderá ser provado que o amor ou ausência de alguém tão querido possa levar a algo como a morte, mas parece que muitos são só casos em que parece acontecer, poderá assim então ser o amor a maior força mas também a maior fraqueza do ser humano!



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