Violência doméstica


A violência doméstica é um problema grave e, até certo ponto, escondido da sociedade, o abuso na família e entre os casais são especialmente perigosos, tendo efeitos negativos consideráveis para todos os que são afectados, quer os agredidos, quer aqueles que se encontram no centro de tudo isto. É algo que afecta os dois sexos (por que anda por ai muito gajo a levar porrada e com medo de contar), não costuma obedecer nenhum nível social, económico, religioso ou cultural, afecta a todos e não só às mulheres que são de facto as vítimas em maior numero, todos sofrem no meio destes casos. As mulheres também são violentas e muito cruéis para com os respectivos maridos, é chegar-se tarde de uma noite de copos, com marcas de batom ou perfume de gaja que é vê-las a transformarem-se por completo. Mas são elas as mais afectadas, a violência contra as mulheres é um acto desprezível e deve ser condenado, assim como contra qualquer pessoa, por que não é apenas a violência física mas também psicológica por que todos os envolvidos passam, principalmente quando há crianças no meio. Os crimes associados à violência doméstica aumentam cada vez mais, não contando com os inúmeros casos que nunca chegam a ser denunciados por parte do agredido por medo ou mesmo por vergonha. Muitas vezes esse mesmo abuso de álcool é um forte agravante da violência doméstica física, é um estado onde a pessoa que bebe se torna extremamente agressiva, nem se lembrando muitas vezes do que tenha feito durante essas crises de fúria e raiva. Depois é a velha história de que o agressor quando não bebe é excelente pessoa ou porque é o suporte da família e se for detido todos passarão necessidades e a situação vai persistindo. As situações muitas vezes são complicadas de se gerirem e a mulher acaba por nunca denunciar os maus tratos. Por vezes também as crianças sofrem do mesmo tipo de abusos, acabando por também sofrer não só física como psicologicamente e que os deixará com profundas marcas, pois que seja então pró eles denunciados tais actos bárbaros.

É preciso insistir neste assunto enquanto de facto não houverem medidas que previnam que tal aconteça e nunca é demais apontar o dedo às vergonhas e chamá-las pelos nomes, para que mais nenhum homem ou mulher se consiga sentir superior por dominar a murro a sua companheira ou companheiro assim como todos os que estão à volta. É assim a realidade nua e crua e não há como a esconder ou fazê-la parecer menos desagradável e só mesmo denunciando esta vergonha conseguiremos criar as condições para ela acabar.

48 comentários:

Esse é um tema ainda "tabu", mesmo aqui. Em tempos escrevi sobre os mesmo e acredita que nem obtive comentários. Muitas pessoas, especialmente mulheres, acham que a violência não é com o primeiro estalo, mas com a primeira sova. Daí que até em casos de maus-tratos infantis, só agem quando já a criança está morta à conta de tanta porrada.
Um homem (ou mulher) que chegue a casa e comece a insultar a companheira, que lhe grite como se la fosse surda, que a ameace (sem chegar a bater) já está a ser violento e a mal-tratar. No meu entender, quem aceita a primeira vez vai aceitar todas as outras. A mulher fica triste e chora, mas não se faz respeitar. Com o tempo a tendência é para aumentar.

janeiro 14, 2008 10:53 AM  

sempre algo lamentável principalmente nos dias de hoje!

janeiro 14, 2008 1:10 PM  

Allie :

A violência começa sempre por ser psicológica, e vai aumentando com o passar do tempo, chegando ao ponto de a mulher ser agredida com as maiores das violências. A mulher ao não dizer nada sobre tais actos pensa que está proteger a instituição que é a família, quando na verdade só a está a degradar a sua própria vida. Muitas querem a cima de tudo proteger os valores do matrimónio.

janeiro 14, 2008 2:09 PM  

Noivo :

Ainda maior a razão para que estes casos sejam denunciados.

janeiro 14, 2008 2:10 PM  

As mulheres que "apanham "durante anos dos seus amantes , tornam-se prisioneiras letargicas, reféns de cerebro lavado ,sem vontade propria..
A afirmação de que as mulheres espancadas , não saiem de casa porque são financeiramente dependentes dos seus agressores é uma desculpa em que eu deixo rápidamente de acreditar.
Hà um relacionamento sado- masoquista de ambas as partes. Depois da agressão ele fica desesperadamente arrependido, desgostoso, e pede uma segunda opotunidade « nunca mais vou fazer isto«. As sua explicações, a sua ternura , encantam-na e ela perdoa-lhe, mais uma vez... A mulher espancada fica porque pensa que ele precisa dela, que ele é incapaz de cuidar ,de si mesmo ,sem a ajuda dela...Elas ficam ,e vão ficando ...
As agressões não acabam, a não ser num Banco de urgências Hospitalar
Eu acho que qualquer mulher que permaneça junto do agressor depois do primeiro incidenta passa a ser cumplice!!!

ps- Há mulheres tão agressivas como os homens, essencialmente na meia-idade e no inicio da velhice, quando as hormonas de ambos mudam, as mulheres exercem um total e despótico controlo na relação


Beijos

janeiro 14, 2008 5:45 PM  

mjf :

A desculpa passa sempre por ser o pai dos filhos, a vergonha que seria ou ele é tão bom quando não está bêbedo!O problema é quando ele está todos os dias bêbedo... É uma agressão física e psicológica constante e acredito que muitos miúdos ao estarem naquela situações mais tarde também eles possam fazer o mesmo, pois se o pai, o exemplo masculino o fazia é por que também eles o devem de fazer. Há que acabar com isto logo à primeira demonstração de violência. Ainda que acredite que haja situações de maior pressão em que possam ser ditas palavras mais fortes ou mesmo ameaças de violência física que não devem de ser levadas em conta como algo de violento para com o companheiro. Todos temos direito aos nossos momentos menos bons. Há que saber avaliar as situações.

janeiro 14, 2008 6:17 PM  

e umas palmadinhas ?

tb é violência ?

janeiro 14, 2008 7:09 PM  

tavguinu :

Um gajo na euforia pode-se descontrolar e dar uma palmada com mais força! Vai dai e a gaja apresenta queixa... é melhor perguntar antes de dar.

janeiro 14, 2008 7:29 PM  

Uma vez vi uma reportagem na tv, em que a mulher agredida (e ela aqui dava a cara sem medos) chamou a policia a casa vezes sem conta. Numa das vezes o marido foi surpreendido em casa pela policia, e ela aproveitou para fazer queixa na cara dele. Resposta do policia: "Mas minha senhora, tem a certeza que foi agressao? E' que este senhor (o marido ali presente) e' gerente de um banco..." Acho que dispensa comentarios!!!

janeiro 14, 2008 8:07 PM  

É verdade que é tabu. Tenho uma miudita numa turma que apanha do avô. Acho que até já foi parar ao hospital por isso... a mocinha é um bichinho assustado, até tenho medo de ser mais severa com ela (porque, na verdade, não se sabe comportar em sociedade), não vá jogar-se da janela com medo. As assistentes sociais têm andado em cima do assunto, e o pessoal (alunos e profes) esforça-se para lhe incutir auto-confiança e sorrisos (e, já agora, modos...a miuda é cá uma assassina de protocolos sociais básicos...LOOOL, só que, em vez de lhe gritar "senta-te direita, rapariga", digo-lhe "sente-se direitinha, não vê que assim vai dar cabo das costas"). Penso que está a resultar, porque o comportamento dela alterou-se: está uma criança muito mais alegre.

Mais tabu é a violencia praticada contra homens. Há mulherio muito violento...
Todo o casal se exalta, diz coisas que não quer, fala mais alto, aperta mais alto, atira coisas... isso é violencia domestica? Sem querer desvirtuar ou minorar a questão, tb é preciso cuidado para não andar na caça às bruxas.

A minha avó trata mal o meu avô. Sempre tratou. Só muito recentemente percebi porque: parece que o tipo (ok, confesso, é meu avô, mas se não fosse nunca haveria qq ligação entre nós) embebedava-se e espancava-a...contudo, ela abusava dele emocionalmente (os nomes que ela lhe chamava!) e ele vingava-se fisicamente...o meu pai tb apanhava, se trouxesse más notas pra casa, se se atrasasse, o caneco...contudo, na altura, era um comportamento considerado normal...além de ser tabu, é muita ignorancia, frustração, e estupidez a jogar abaixo...

janeiro 14, 2008 9:11 PM  

Foi Bom :

Toca a qualquer pessoa, seja qual for o estatuto social. O facto de ser homem também fez com que o policia o quisesse proteger, talvez o policia ache que é de homem arrear na mulher de vez em quando!

janeiro 14, 2008 9:12 PM  

Vanadis :

Há situações que não se podem controlar e em que ambos acabam por se exaltar e dizer algumas coisas mais obscenas ou a gaja para variar que gosta sempre de atirar um prato à tola do gajo. Mas são situações pontuais, discussões que todos tem, ainda que homem que é homem não diz que apanha da mulher! Contra as crianças ainda é pior o ataque psicológico que sofrem, deixa marcas para toda a vida, levando-os a cometer mais tarde os mesmos actos.

janeiro 14, 2008 9:19 PM  

infelizmnte ainda se passa isto na nossa sociedade, e tal como tu dizes não obdece a credos, religião raça ou o qu quer que seja...
è o maior acto de cobardia que se pode fazer é bater em alguem ... e realmente temos k fazer algo para mudar...

janeiro 14, 2008 11:07 PM  

Focaste um problema deveras importante e extremamente perturbador! Como é que é possível, nos dias de hoje, com tanta informação, conhecimento e cultura existirem coisas deste género?!! É impressionante e para mim incompreensível! Como é que é possível que duas pessoas que um dia prometeram AMAR-se uma à outra, resolvam os problemas à porrada?! Faz-me pensar que afinal animais irracionais somos nós!! E não os outros! Parabéns pelo tema que abordaste. Boa semana e bj.

janeiro 14, 2008 11:13 PM  

Shadows in Love :

Denunciando os casos de maus tratos de que possamos ter conhecimento, entre marido e mulher não se mete a colher, mas só denunciando se pode acabar com isto!

janeiro 14, 2008 11:47 PM  

Girafa cor de rosa :

Depois começam a surgir problemas vários e quando não os há sempre há forma para que apareçam, até por que quando é para a agressão não é preciso razão para que aconteça. Qualquer coisa pode ser o rastilho para desencadear uma forma mais violenta para com outra pessoa. E muitas vezes o ditado 'quanto mais me bates mais gosto de ti' é usado ao extremo.

janeiro 14, 2008 11:54 PM  

tal como disseste, o alcool é uma das motivações que leva à violencia!
se já por si o consumo de alcool excessivo é uma fuga de si mesmo, a violencia motivada por ele é uma mostra de falta de razão de alguém que não se consegue assumir a si mesmo através de palavras!

janeiro 15, 2008 9:45 AM  

Estava a ler isto e a pensar... "Sim, é verdade... porque as pessoas não fazem nada?"
E depois lembrei-me de uma história que presenciei, tinha eu 10, 11 anos, e de como aquela situação era recorrente e ninguém fazia nada porque achavam normal o marido bater na mulher porque... "sempre tinha sido assim"!
Ainda hoje tenho a cena toda gravada na memória.
Não imagino os efeitos que essas situações possam ter em pessoas que vivem diariamente com a violência doméstica, sejam adultos ou, sobretudo, crianças.

janeiro 15, 2008 11:25 AM  

Bom, suponho que a discussões e a uns quantos gritos ninguém escapa!

Para mim, só uma mão levantada ou uma ameaça de agressão física chegava! Na minha família, felizmente, nunca aconteceu, mas vivi, durante 13 anos, com uns vizinhos do lado que acordavam o prédio inteiro a qualquer hora da madrugada, com cenas de pugilato de parte a parte. E garanto que não tem graça nenhuma! Os filhos fugiam e iam para as escadas, às vezes às 2 ou 3 da matina...

Ná, isso não é vida!!!

janeiro 15, 2008 1:46 PM  

Este é um dos temas que me custa comentar porque não tenho experiência de vida que mo permita! Acho inconcebível que uma mulher deixe passar em branco uma situação destas... não sei qual o motivo que as impede de denunciar. Será medo? vergonha? Não faço ideia!

Há também a violência psicológica! Não existindo nenhuma violência física, é também muito difícil de ultrapassar! Diminuem a pessoa até que ela se sinta realmente como um ser inferior!

janeiro 15, 2008 2:50 PM  

Psycho: concordo. Ah, eu não atiro pratos, atiro telemoveis... LOOOL! ;-)

Mas, verdade seja dita que basta o braço ser apertado com demasiada força para eu me passar dos carretos imediatamente... e ás vezes é dificil distinguir o que é verdadeiro mau trato psicologico de apenas boquinhas q são mandadas numa altura de exaltação. E depois, há pessoas que não aguentam nada do que lhe dizem (eu.por ex. LOLLL) e tudo o que for dito em tom mais duro é interpretado como maus tratos...??

janeiro 15, 2008 3:14 PM  

Tinha já um comentário escrito, longuíssimo, cheio de preceito, e a porcaria do pc bloqueou!
Como fiquei extremamente irritada posso dizer alguma coisa chocante. Assim, remeto-me para uma constatação mais pessoal: o primeiro gajo que me levantasse a mãozinha, só o faria uma vez. Indepentendemente de como eu ficasse no fim. E isto é válido para qualquer pessoa da minha família: alguém que lhes toque, leva na tromba!
Por isso é que me faz alguma impressão que tanta gente sofra em silêncio, sem que ninguém faça nada. Será que ninguém conhece os seus a ponto de ver que há algo errado? será que as vítimas não têm família que lhes dê a mão e as ajude a acabar com o ciclo de horror? Já não há pais, ou irmãos, como nos tempos antigos, que partam a tromba ao marido/mulher prevaricador? Que egoismo é este que vivemos nestes tempos, e que nos força a tomar sempre a posição mais confortável do 'olhar para o lado e fingir que não se vê'?

janeiro 15, 2008 4:09 PM  

Vício :

Quando há falta de palavras parte-se para os actos. O álcool é apenas a desculpa para um acto possivelmente premeditado. E quando assim é, é por que de facto essa pessoa é muito perigosa, para si e para os outros.

janeiro 15, 2008 5:26 PM  

Orquidea :

Sobretudo as crianças são muito susceptíveis a este tipo de actos, muitos ficam psicologicamente afectados e mais tarde isso vai-se reflectir nas suas personalidades, acabando possivelmente por fazerem o mesmo.

janeiro 15, 2008 5:28 PM  

Teté :

Brigas de casal acontece a todos, nunca é de levar a coisa a extremos, mas quando alguém levanta a mão ao companheiro com o intuito de bater, pode muitas vezes ser
'coisa do momento', todos somos humanos, por vezes chega-se a um ponto de saturação, mas claro que não é desculpa para bater, e por isso o álcool acaba muitas vezes por ser um escape para isso mesmo.

janeiro 15, 2008 5:32 PM  

BlackStar :

Penso que a violência psicológica seja a primeira das agressões, depois de como dizes a pessoa sentir-se mal consigo própria chega a parte da agressão física, pois para muitos homens é a forma que tem de se fazer marcar como quem manda lá em casa.

janeiro 15, 2008 5:35 PM  

Vanadis :

Isso assim fica bem mais caro :)
E olha que atirar pratos por vezes até faz bem para uma pessoa 'descomprimir' de alguns dias menos felizes. Há que saber distinguir violência (ou tentativa da mesma)
com aquelas palmadas de 'carinho', ainda que por vezes possam ser com demasiada intensidade, depende dos gostos de cada gaja :P

janeiro 15, 2008 5:41 PM  

safira :

Então estou a ver que palmadinhas com a menina fora de questão.

A família por vezes é o pior, dou-te o exemplo do caso da filha de uns vizinhos meus em que a gaja foi sovada (literalmente) pelo marido e a gaja saiu para casa dos pais com medo de vir ainda a levar mais e com o intuito de ir fazer queixa, e os pais não a deixaram por que seria uma vergonha uma gaja casada e com filhos fazer isso!
Deixam a filha ser sovada por causa das 'aparências'.

janeiro 15, 2008 5:45 PM  

Na verdade os tribunais de Hamburgo têm mais pedidos de divórcio de homens alegando violência doméstica do que mulheres.

O homem opta por violências fisica, a mulher usa de violência psicológica, que cada vez mais é vista como crime!

janeiro 16, 2008 1:07 AM  

Crestfallen :

Por Portugal o macho latino continua a ter vergonha de dizer que leva da mulher, pois homem que é homem é que bate! Para as mulheres visto não terem a força física de um homem fazem uso da palavra para os atingir psicologicamente, que por vezes acaba por ser 'pior', atingindo bem mais forte um homem!

janeiro 16, 2008 1:28 AM  

Conheço casais que quase que alimentam o seu "amor" (é melhor chamar-lhe relação) com guerras, psicológicas ou mesmo a bater.

O estranho é que se queixam... mas parece que gostam, que já não vivem sem isso...

janeiro 16, 2008 7:24 AM  

Porque não criar grupos de "Batedores Anónimos"? Já estou a ver uma reunião, em que alguém se levanta e diz:
- Olá, eu sou o Zé Pintas, e há 4 dias que não bato na minha mulher...

janeiro 16, 2008 9:37 AM  

Sorrisos em Alta :

É fazer uso do quanto mais me bates mais eu gosto de ti! Há quem goste de masoquismo para ir apimentando a relação.

janeiro 16, 2008 3:03 PM  

Rafeiro Perfumado :

"Batedores Anónimos" mais parece pessoal que gosta de bater pivias :)
E depois para dar palmadinhas na gaja... havia sempre recaidas!

janeiro 16, 2008 3:06 PM  

pois...não, não gosto de palmadinhas. Tenho a pele sensível. LOL

Não gosto da conotação da 'palmada' gratuita. vejo por vezes demonstrações de 'carinho' em que o gajo dá uma palmada no rabo da gaja, com um sorrisinho meio manhoso. Não sei o que isso quer dizer para os gajos, mas eu acho um bocado redutor. Dá uma certa ideia de posse. Não sei, é um gesto que associo aos pastores com as cabras e ovelhas, sempre a dar-lhes no lombo para elas andarem. Desagradável...
Um ex namorado meu tb achava que era pastor. Achou mal! Só fez isso uma vez :)
beijos

janeiro 16, 2008 3:45 PM  

safira :

Um gajo gosta sempre de mostrar o que tem ou pelo menos o que pensa que possui!
Por isso é que já anda tão dificil de encontrar pura lã virgem :)

janeiro 16, 2008 4:31 PM  

Isso foi um comentário mesmo provocatório! A tua sorte é que tenho de sair já!!! LOL!!!!

janeiro 16, 2008 6:40 PM  

safira :

Longe de mim fazer tal tipo de coisa! Não quero sofrer nas tuas mãos.

janeiro 16, 2008 6:57 PM  

Infelizmente é um assunto que está tão presente na nossa sociedade e tão longe da realidade que queremos ver!

janeiro 16, 2008 7:56 PM  

Joana :

Esse é que é o problema, todos verem, mas ninguém se importar! Quando não nos toca a nós passa bem ao lado.

janeiro 16, 2008 8:00 PM  

Esse cartoon retrata bem o quotideano deste nosso planeta, não só Portugal, mas o mal é geral, arriscava a dizer planetário!

Cumps

janeiro 16, 2008 8:55 PM  

Sérgio Pontes :

Um mal em todo mundo, qui çá também na Europa! :)
Mas com o mal dos outros podemos sempre nós bem, esta continua a ser a mentalidade de muitas pessoas, no que toca a este ou a muitos outros casos.

janeiro 16, 2008 9:05 PM  

Não tendo nada a ver, interrompo só para dizer que o teu blog é o "destaque da semana" no meu humilde blog.

Abraço e continuação do bom trabalho

janeiro 17, 2008 12:10 AM  

Bom...a violencia domestico é mais um dos fenomenos sociais com que nos deparamos...é cobardia quando um homem bate ou atinge psicologicamente uma mulher...e vice-versa...mas não podemos esquecer que a violencia domestica não atinge só o companheiro(a)pode tambem aplicar-se as crianças e aos idosos que pela sua fragilidade pouca resistencia têm para se defender...
Apesar de cada vez existirem mais queixas, as mulheres estão a ganhar coragem e os homens estão a perder a vergonha (sim porque apanhar porrada ou insultos de uma mulher não é de homem...este pré conceito está a diluir-se...)
Mas ha ainda um longo caminho a percorrer neste sentido sobretudo a forma como este assunto é tratado pelas entidades competentes, sobretudo homens que não lhe dão a devida importancia (chamo a isto incompetencia)...não é preconceito, é um facto por exemplos que conheço...
A morosidade de processos deste genero levam a que a vitima desmotive...leva ao abandono dos processos, leva a uma desestruturação completa da vida...a fuga, a insegurança...
Para ja nem falar no conjunto de provas que são necessarias, fisicas ainda se podem arranjar (no entanto ha agressores que são tão inteirados do assunto que agridem de modo a não deixar mazelas visiveis)...mas como se prova a vilencia psicologica!?é complicado...

beijos com cheiro a Rosa vermelha

janeiro 18, 2008 9:29 PM  

Sorrisos em Alta :

Acho é que vais perder alguma credibilidade depois de teres feito isso :D

janeiro 18, 2008 10:03 PM  

Rosa Vermelha :

Por isso muitas mulheres (já que são elas a maioria do alvo de agressões) tem medo de apresentar queixa, as coisas nunca decorrem como esperam e o medo começa a se instalar. Preferem sofrer em silêncio do que despoletar algo de maior no companheiro que possa atingir posteriormente filhos ou mesmo família. A lei também nem sempre está da melhor forma ao lado das pessoas que sofrem este tipo de violencia, mesmo muitas vezes quando existem provas.

janeiro 18, 2008 10:08 PM  

Acho que o alcool é apenas uma desculpa,pois quem não pensa no que faz ,faz aquilo que pensa.

janeiro 26, 2008 1:13 AM  

Anonimo :

O álcool pode ser apenas um escape para algo que já foi premeditado e que acaba por ser a forma de o fazer sem sentir remorsos por tal acto.

janeiro 26, 2008 2:30 AM  

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial