Desde cedo aprendemos que um livro não deve de ser julgado pela capa e que por vezes é preciso folheá-lo para poder ainda que não perceber todo, mas pelo menos algo sobre o seu conteúdo. Só de olharmos já dispensamos as coisas, não queremos avaliar nada, apenas o que nos é implícito à primeira vista.
Sempre fui uma pessoa que ou gostava à primeira vista ou já era difícil dessa pessoa me cativar, mas mais talvez mesmo que não fosse o que pensava, já não deixo que me mostrem que possam ser diferentes do que penso. Por que é que cada vez mais rotulamos tudo o que achamos que assim deve de ser, será por medo de não conseguirmos entender aquilo com que nos deparamos ou por nos vermos e revermos nesse algo! Assumimos sempre algo só pela aparência e pressupomos (quase) sempre o pior, nunca é suficiente para encher as nossas medidas ou que pelo menos pensamos que as são.
Desde quando tem que ser necessário um certo perfil para que nos possamos encaixar num determinado grupo ou ambiente, quem fez essas regras! Mas por vezes também é desta forma que conseguimos ser mais surpreendidos por quem nunca esperávamos e que nos mostra o outro lado da 'beleza'.
Tudo tem um propósito e um sentido de ser, só depende de nós que sentido lhe queremos dar, talvez se um dia conseguirmos olhar para nós e sermos juízes de nós próprios. Acabamos por muitas vezes nos retrair, assim como afastar os outros.
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Se queres que te diga, não me preocupo com essas coisas.
Sou o que sou e não me interessa o que pensam de mim.
Os outros que façam o mesmo.
;)
Capitão Merda disse...
março 23, 2009 2:32 PM
isso era o que muitos queriam! serem juizes deles próprios para serem sempre inocentes!
acho que andas a pensar demais!
Vício disse...
março 23, 2009 2:49 PM
Capitão Merda :
Eu também gosto de pensar assim, mas há sempre alturas em que nos perguntamos como somos vistos pelos outros.
André disse...
março 23, 2009 2:54 PM
vício :
Mas não precisam de o fazer para todos serem uns 'inocentezinhos' que por ai andam!
Não faço disso que me faz doer o miolo.
André disse...
março 23, 2009 2:55 PM
Sim, há por aí muita malta que tem uma grande beleza interior, que à primeira vista não transparece. Pena que não andem do avesso...
Rafeiro Perfumado disse...
março 23, 2009 3:17 PM
Rafeiro Perfumado :
Mas o que há mais são pessoas que mais que se virem e voltem a virar às avessas são a porcaria que se vê logo à primeira vista.
André disse...
março 23, 2009 4:03 PM
Pessoalmente coloco rótulos logo à primeira vista, mas não tem a ver com a beleza é unicamente algo que me diz se a pessoa é suportável por mim ou não. Até hoje de todas as pessoas a quem dei a oportunidade de provar que estava errado, simplesmente confirmaram a minha opinião inicial.
Bruno Fehr disse...
março 23, 2009 6:14 PM
Olá!
O que os outros pensam de nós...claro que é importante, vivemos em sociedade e queremos ser aceites no grupo...mas sem perder a nossa identidade.
Eu por vezes implico com uma pessoas á primeira e depois até sou capaz de mudar a opinião, se me provarem que fiz um julgamento precipitado...não me custa admitir que errei ...
Beijocas
Boa semana
mjf disse...
março 23, 2009 6:42 PM
Bruno Fehr :
Nem me refiro só a beleza, mas ao primeiro impacto que nós causamos aos outros e vice-versa! o que se vê e que nos faz gostar ou não e claro está julgar.
Depois de termos feito um julgamento sobre alguém é difícil de mudar a opinião.
André disse...
março 23, 2009 6:42 PM
mjf :
Tem que importar o suficiente para que tenhamos que ser nós a adaptarmos a um grupo ou será o grupo que também tem que se adaptar a quem se encontra nele!? A ginástica de adaptação tem assim que partir de todos, mas a sociedade é o que queremos em determinadas alturas, assim como queremos que as pessoas também o sejam.
André disse...
março 23, 2009 6:44 PM
O primeiro impacto ( e não me refiro ao físico) tem sempre algum peso. Claro que acontece mudarmos de opinião ao conhecer melhor a pessoa, mas aquele primeiro impacto é a nossa intuição/percepção/sensibilidade a funcionar no seu estado mais puro...
Até hoje, todas as minhas primeiras impressões, fossem boas ou más, acabaram por se confirmar mais cedo ou mais tarde, mesmo que pelo meio eu tenha achado que estava errada.
Ana disse...
março 23, 2009 7:01 PM
Os meus colegas de trabalho odiavam-me ao inicio. Hoje não conseguem viver sem mim, e perguntam-me, pasmados, se eu não reparava que ninguém me suportava, que era mal falada por tudo quanto era canto. Eu respondia que não reparava, simplesmente porque não me importava, nem interessava.
Quem gosta, gosta...quem não gosta, ponha na beira do prato.
Não temos que nos moldar aos outros, quem quiser que se adapte a nós.
Mel disse...
março 23, 2009 7:12 PM
Ana :
Para mim ou gosto ou não, não dou grandes hipóteses para mais. Já o contrário ao acontecer, acabo sempre por conseguir cativar as pessoas, mas eu sou um gajo estranho, por isso não é grande exemplo!
André disse...
março 23, 2009 7:19 PM
Mel :
Mas isso é fruto da tua intimidação. Isso não é gostarem, mas sim temerem pela sua condição física e mental :)
André disse...
março 23, 2009 7:20 PM
André, repete lá isso outra vez...
Mel disse...
março 23, 2009 9:22 PM
Mel :
Queres que explique como se fosses... :)
Ou isso és tu a querer intimidar-me!
André disse...
março 23, 2009 9:42 PM
e já estás mais atento? bem.... eu posos dizer-te que funciono muito por empatia podes não ter nada de mim ou tudo, num minuto. Sempre fui assim. é assim que as pessoas descobrem que eu não sou nada tímida, que me sei expressar muito bem e que não sou só a menina do sorriso ali do canto. Mas podes pensar isso de mim o resto da vida se eu não sentir nada do outro lado. E isso também funciona ao contrário, também costumo sentir muito as pessoas... como faço n te sei explicar e é claro que não sou infalível mas grande maioria das vezes não me engano. E quando me engano tenho a humildade para dar espaço ao outro para se mostrar. é que por debaixo deste ar existe uma leoa:P
beijinho
su
susana disse...
março 23, 2009 11:09 PM
susana :
Acho que cada vez mais se desconfia e é difícil de percebermos o que os outros são, por que não se dá tanto a conhecer.
Mas como se diz, as mais tímidas são as piores, mas nunca podemos generalizar e por isso cada um tem o seu feitio, se não também não tinha piada de se poder 'descobrir' muitas vezes as pessoas.
Sempre gostei mais das tigresas, até por que isto para os leões não anda bem :)
André disse...
março 23, 2009 11:14 PM
Quer se queira ou não, o primeiro impacto, a primeira impressão conta e muito. Ainda que nos tenham ensinado a não julgar o livro pela capa e a não ser fúteis. Depois de conhecer melhor a pessoa, acredito (por experiência própria) que a primeira aparência seja suprimida e que aí sim, o conteúdo se sobreponha a qualquer má impressão.
Beijocas!
Salto-Alto disse...
março 24, 2009 10:01 AM
Salto-Alto :
Só depende depois das pessoas mostrar-nos que estávamos enganados ou não quanto ao que julgávamos sobre elas, mas é difícil de perder aquela primeira impressão. E quando me julgam sem me conhecer nem me dou ao trabalho de me dar a conhecer realmente.
André disse...
março 24, 2009 11:05 AM
Concordo perfeitamente com a tua resposta ao meu comentário! A 100% mesmo!
Salto-Alto disse...
março 24, 2009 11:39 AM
Salto-Alto :
Isso nem sempre é bom sinal :D
André disse...
março 24, 2009 12:04 PM
Homem, andas-me a assustar, creduuuuuuuu, que filosóficoooooo, que introspectivoooooo!
Eu sou como sou e quem não gostar que vá apanhar na bolha... :D
e olha q percebo muito de rótulos. Já tive vários, mas há um que é quase sempre o primeiro a surgir...
Ana disse...
março 24, 2009 10:16 PM
Salto-Alto :
Então e eu que todos os dias que me vejo aos espelho...
Rótulos todos os temos, uns melhores, outros piores, podemos nem ligar a isso, mas a verdade é que nunca se gosta!
André disse...
março 25, 2009 12:03 AM
Nunca me preocupei com isso, faço o que a minha consciência dita, erro ás vezes sim, assumo, mas nunca vivi preocupada com rótulos, não os dou, nem os aceito;)
Beijo André
Vitória disse...
março 26, 2009 1:46 PM
vita :
Mas pelo facto de não os aceitares já é por que também não gostas que sejam colocados, partes do principio que é algo errado. Muitas vezes para nós não ligamos, mas por vezes (pelo menos a mim) custa-me mais quando vejo certos rótulos serem colocados a outras pessoas.
André disse...
março 26, 2009 1:50 PM
Na dúvida, bebe mais uma mini. Pode ser que vejas mais claro, para além do rótulo ;)
Vivemos tempos demasiado rápidos para investigar a fundo. Compete a cada um 'vender' o seu produto da melhor forma possível, sabendo que disso depende a primeira impressão. para quem se preocupa com isso, claro. Eu pareço uma antipática do catano mas não sou. Quem n tiver paciência para descobrir isso tb pode passar ao largo.
Beijinhos
Safira disse...
abril 01, 2009 11:46 PM
Safira :
Como sempre ouvi dizer, não há gajas feias, mas sim gajos muito bêbedos.
Mas não generalizando a coisa, nunca fui pessoa de apreciar a embalagem sem saber sobre o conteúdo, mas se a primeira palavra que sai da boca da pessoa e a sua forma de estar não me convencem, então temos pena e nem me dou ao trabalho (maior parte das vezes) de querer conhecer.
Se és assim, comigo estavas logo tramada, a não ser que pagasses umas minis, sempre poderia ser que a coisa passa-se :D
André disse...
abril 02, 2009 12:45 PM
É pena que muita gente se fique pelas primeiras impressões e não se dê ao trabalho de explorar o que os outros tem de melhor.
Bj,
(i)
Inês Brito disse...
abril 06, 2009 1:28 PM
Inês Brito :
Talvez por que cada vez mais o que os outros tem de melhor é mesmo aquilo que se vê. Cada vez vejo mais isso (infelizmente), por isso para quê perder tempo quando ele é tão precioso!
André disse...
abril 06, 2009 2:16 PM