Muitas são as vezes que alguém o diz sentir, para mais tarde acabar por sofrer por ele, mas não seria o amor verdadeiro algo que nos fizesse sentir o contrário, nunca nos deixar tristes, fazer-nos apreciar a vida de uma forma ainda melhor! Eu não sei se ele existe, mas como alguém que diz que o sente ou já sentiu o pode afirmar, é preciso acima de tudo para que ele aconteça que se saiba o que é o amor, saber amar alguém e claro ser-se correspondido, não me parece de todo possível que ele possa existir sozinho numa pessoa (por muito egocêntrica que possa ser), ele necessita de ser partilhado e cultivado para que possa crescer.
Talvez seja como muitas outras palavras que se dizem mesmo não se sabendo o que significam e principalmente o significado do sentimento que se encontra por detrás dele. Por vezes as relações não são realistas o suficiente e então toda a ilusão criada desvaneça, o sentimento anterior que se pensava de amor verdadeiro desaparece, não é mais o que se pensava ser, assim também o amor verdadeiro poderá não ser mais o que era e se tornar uma miragem, ele é mesmo o que se quer dele, haja sentimento de amor verdadeiro (ou que pelo que se pense que seja) ou não.
Como tudo na vida temos que ser nós a fazer para que assim seja, o amor parece mais ser um processo e não um acontecimento e o que achamos ser um amor impossível não seja nada mais do que o verdadeiro amor.
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Sinceramente, olho para trás e sinto que nunca me apaixone realmente, que nunca amei. Sinto que os desgostos não foram mais que ego ferido por não ter conseguido levar avante as relações. Agora, se acredito que ele existe? Sim, acredito. Mas o amor não é igual para todos e aí começa o nosso primeiro erro. Há quem não deseje mais na vida que um companheiro (a) que os compreenda, que os respeite, que os trate bem, a quem possam retribuir. Há quem não possa viver sem constante desafio, sem a paixão fisica... Eu, vou experimentando... e esperar descobrir um dia, qual o amor qu me faz mais feliz!
Ou não! disse...
abril 28, 2008 9:08 AM
Amor, não passa de uma forma de interpretar um conjunto de emoções...não acredito no amor dito verdadeiro, o ideal de que falamos quando nos referimos ao AMOR, porque esse é um sentimento nobre que se baseia simplesmente na entrega e no bem estar do outro...
E o amor que sentimos (ou aquele que julgamos sentir) é apenas uma forma (inconsciente) de encontrar a nossa própria felicidade, de encontrar o nosso bem-estar, mesmo que fazendo bem ao outro, amamos porque amar nos faz bem...quando deixa de nos fazer bem colocamos esse amor em causa...e fazemos tudo para deixarmos de o sentir porque já não nos satisfaz...esta é apenas uma forma de encarar algo que está escondido dentro do termo "amor"...
Rosa Vermelha... disse...
abril 28, 2008 2:12 PM
Concordo quando dizes que isso depende do que cada um de nós quer ver.
E, não interessando para nada a minha vida privada, digo apenas que sou um gajo com azar ao jogo!
;o)
Abraço
Sorrisos em Alta disse...
abril 28, 2008 7:16 PM
Cinderela c/ bolha no pé :
Acredito que cada vez mais as pessoas apenas queiram companhia, o simples estar com alguém, não conseguírem continuar em solidão e por isso aprenderem mesmo a amar alguém, mas isso não é mais do que conforto e hábito. Não consigo pensar nas pessoas como apenas objecto de companhia, mas sim como forma de serem amados e por muito que possam dizer, não acredito que se possa aprender a amar alguém, é um sentimento que tem que estar logo subjacente.
André disse...
abril 28, 2008 7:42 PM
Rosa Vermelha... :
Mas então o amor nunca será aquilo que esperamos dele. Quando iniciamos uma relação temos sempre altas expectativas, mas sempre o acabamos de certa forma por banalizar, afinal nunca sentimos o que queremos, mas o que esperamos que é o suficiente para amar. Como conceber algo como um amor que se quer verdadeiro se quando o pensamos ter alcançado acabamos por querer outra coisa!
André disse...
abril 28, 2008 7:44 PM
Sorrisos em Alta :
Por isso é que como no jogo, também com as mulheres continuo sempre a arriscar, quem sabe se um dia não me calha um grande jogo! Se não é dar uso à mão que se tem :D
André disse...
abril 28, 2008 7:45 PM
Nao acredito nele...:D Quer dizer, amor verdadeiro, puro, sincero, desinteressado, acredito por um filho...Por um/a homem/mulher nao acredito, somos demasiado egoistas para isso!
Foi Bom disse...
abril 28, 2008 9:50 PM
Olá!
Um conceito complicado ...
Um amor, é feito dia a dia ( ou desfeito), com paciência, cumplicidade e muito carinho...
Se resulta?? isso só o tempo o dirá...
Mas vale sempre a pena, tentar...
Beijocas
mjf disse...
abril 29, 2008 9:40 AM
Eu continuo com dúvidas sobre se um dia amei realmente... Triste mas extremamente verdadeiro!
Anônimo disse...
abril 29, 2008 1:40 PM
Foi Bom :
Mas todos precisamos de nos sentirmos acarinhados e amados, sabemos que no seio de uma família o somos, mas precisamos de mais, de alguém com quem possamos ser cúmplices, partilhar tristezas e alegrias e saber que estará lá ao nosso lado. Ai tenho que concordar contigo (deve ser a primeira vez), mas cada vez mais ficamos no nosso próprio mundo, sem nos importarmos com os outros, apenas pensando no sentimento de posse.
André disse...
abril 29, 2008 2:19 PM
mjf :
Por isso achar que é um processo e não um acontecimento e o bom de uma relação que se quer por amor é a descoberta, que fazer para aumentar esse mesmo sentimento. Mas o tempo mostra-nos que as coisas afinal nunca são bem assim, o tempo é capaz de moldar as pessoas e torná-las diferentes!
André disse...
abril 29, 2008 2:21 PM
BlackStar :
O amor é cada vez mais o jogar à roleta russa. Por isso podes ter a certeza que é cada vez mais difícil amar, mas principalmente confiar.
André disse...
abril 29, 2008 2:22 PM
Tens uma "encomenda" no meu blog!
Levanta-a!!!
Ass:
Sorrisos em Alta
(o carteiro que não toca duas vezes)
Sorrisos em Alta disse...
abril 29, 2008 5:37 PM
Uma vez li um texto que dizia que o grande conflito do ser humano é baseado numa dualidade: amores e dores. Segundo o autor, a história de cada um não foge muito deste drama, que envolve sempre amores e dores, dores e amores – um não existe sem o outro. Porque no fim, como dizia o autor, "tudo é só isso".
Eu não sei se concordei com ele ou não, mas pensei muito sobre o assunto e as consequencias que dele advém. E ocorreu.me que a grande piada é que, por mais que tentemos calcular, nunca poderemos saber quando a ultima vez acontecerá.
O ultimo beijo, o ultimo abraço, o ultimo filme visto na cama, a ultima viagem, o ultimo jantar no restaurante preferido, o ultimo sábado chuvoso, o ultimo olhar, enfim... A última vez que penetramos a alma da pessoa amada.
O certo é que admitindo ou não, todos temos necessidade de amar e sermos amados. Seja pelo tempo que for. Tenha a intensidade que tiver. E é óptimo!
Ana disse...
abril 29, 2008 6:01 PM
Sorrisos em Alta :
Encomenda, levantar e tocares... Poderia pensar em algo de índole duvidosa! Não haverá nada com latex preto à mistura, espero :)
André disse...
abril 29, 2008 10:50 PM
Ana :
Só se sabe que se amou alguém quando se sente a dor da sua perda e sem a dor não se daria o valor devido ao amor. Mas será possível de sabermos se terá sido o amor verdadeiro o que sentimos, mas que afinal se se perdeu era por que não seria assim tão grande e verdadeiro. A própria vida é uma dualidade imensa.
André disse...
abril 29, 2008 10:51 PM
eu acho que o amor é aquela coisa que a gente coisa quando se coisa...
Vício disse...
abril 29, 2008 10:51 PM
Vício :
Concordo em pleno com o que não disseste.
André disse...
abril 29, 2008 10:52 PM
amor é algo que evolui com o tempo! começa com a paixão e acredito que aos 60 aí já será mais amor/amizade/complicidade
Mahira disse...
abril 29, 2008 11:38 PM
Se o encontrares por aí, diz-lhe que tenho uns créditos a receber! Ainda este século, se possível! ;)
Eu ainda acredito, mas estou muito mais cínica. Mas acredito. Se não acreditarmos, que futuro temos? Conformarmo-nos com uma coisita morna, porque é melhor do que nada? Acho que devemos ir vivendo com o máximo de intensidade o que nos vai calhando em sorte, mas nunca descurar a hipótese de sermos um dia absolutamente arrebatados.
PS: anda por aí passarinho novo, ou é só a primavera que te deixa mais interrogativo quanto ao Amor? ;)
Safira disse...
abril 30, 2008 1:04 PM
Mahira :
Por isso é que é ir experimentando até se achar aquela com quem achamos que será mais fácil de aturar em velha! :)
André disse...
abril 30, 2008 4:14 PM
Safira :
Mas será que ainda vale a pena continuar a procurá-lo!? As relações são todas cada vez mais fogo de primeira vista, que acabam por se apagar ou as que não se apagam tornam-se apenas na comodidade que a relação tem. Já pouco valor se dá ao amor, por isso o melhor é mesmo esperar pela pessoa certa (o que é quase impossível de encontrar numa gaja) e ir experimentando com todas. Mas o machedo continua a procurar numa gaja a sua santa mãezinha :)
Eu há muito que ando apaixonado, por uma loira de 20cl, mas é uma relação de amor/ódio.
André disse...
abril 30, 2008 4:16 PM
Como já viste, não havia nada disso. Havia pior!
;o)
Abraço
Sorrisos em Alta disse...
maio 01, 2008 12:39 PM
A algum tempo que deixei de tentar compreender isso do amor.
Acredito nele, mas no meio da explosão de sentimentos que esse tal amor provoca nunca saberemos que aquele sim é o "amor da nossa vida". Está sempre tudo em mutação e esse "amor para toda a vida" parece-me muito utopico.
Beijinho
Sílvia disse...
maio 01, 2008 12:59 PM
Sorrisos em Alta :
Ainda verti duas pingas com o que por lá encontrei. Nunca antes tinha ficado a suspirar por latex preto :)
André disse...
maio 01, 2008 1:29 PM
SílviA :
Acho que não há como entender o amor e muito menos os sentimentos, o que hoje podemos ter como certo, amanhã já será diferente, mas há pessoas que nos podem marcar 'para toda a vida', mas depois o sentimento mudará para outra pessoa e ai afinal já não seria aquele um verdadeiro amor. As pessoas tentam moldar os seus sentimentos, talvez nunca seja possível de se amar verdadeiramente uma só pessoa.
André disse...
maio 01, 2008 1:31 PM
Se deixarmos de acreditar nele estamos a aniquilar todas hipóteses de o encontrar...
MCG disse...
maio 01, 2008 2:18 PM
mcg :
Mas acreditarmos em demasia pode-se tornar numa busca interminável, nunca sabemos se será aquele o verdadeiro amor.
André disse...
maio 01, 2008 2:31 PM
E ainda há quem me acuse de excesso de cepticismo...
MCG disse...
maio 01, 2008 4:33 PM
mcg :
A vida tem sempre que ser encarada com uma dose grande de desconfiança, principalmente no que toca ao amor.
André disse...
maio 01, 2008 9:10 PM
É uma questão de estar disposto a correr riscos, como tudo na vida. O segredo está no equilíbrio que é necessário para começar uma relação sem o desespero de pensar que pode ser oca como outras anteriormente foram, e dar de si como se soubessemos que ia ser para sempre. O problema é que o cepticismo é cada vez maior, e as pessoas dispõem-se menos a arriscar. O que é perfeitamente natural,: só um débil mental não tenta proteger-se depois de levar uma patada. E esta protecção, que passa muitas vezes por não investir no primeiro passo, ou na transmissão do sentimento ao objecto de culto, ou recusar saídas, ou exigir provas, pode passar como desprendimento ou desinteresse ou soberba e inibir o que poderia ser o início de uma história bonita.
É por isso que isto do true love é complicado. E vai muito da nossa capacidade de nos deixarmos amar também...enfim, mais pano para mangas. Fica para a próxima.
Bjs
Safira disse...
maio 02, 2008 12:45 PM
Safira :
E o amor é dos maiores riscos que se correm na vida, é a razão de maior força mas também maior fraqueza de uma pessoa. As pessoas sentem a falta de estar com alguém, não querem estar sozinhas, mas tem mais medo de se magoar e claro que assim evitam muitos contactos com a intenção de uma relação. É deixar as coisas acontecerem e depois logo se vê. Mas continua a dar-se pouco de nós próprios, não há vontade de conseguir mais.
André disse...
maio 02, 2008 7:30 PM