My lanzudo Domain

Eu se alguma vez me casar, é mais do que certo que me irei divorciar. Mas tão certo como isso é que irei fazer uma festa de divórcio.

Não vejo lógica em festejar a perda de liberdade (casamento) e chorar a recuperação da mesma (divórcio). Eu irei dar uma puta de uma festa e convidar toda a gente que foi ao casamento e mais alguns!

és um gajo sábio... vou seguir o teu conselho...

vou voltar a casar com a minha ex-mulher !

fuodasssssssssssssssssssse...

dei uma puta de festa no meu divórcio, que loucura !

crestfallen :

Por isso é que não vejo necessidade da grande cerimónia que é o casamento, mas sim muito mais sentido na festa que pode ser o divórcio

tavguinu :

Depois de divorciado não vejo o sentido de voltar com a ex-mulher (não foi isso que eu disse), mas sim antes de se consumar o divórcio perceber se valerá mesmo a pena fazê-lo, se não se será mais feliz a tentar do que a simplesmente a desistir.

Gajos...

Não me parece muito lógico que se diga que eram tão felizes as pessoas que mantiveram um casamento como as que se separaram! O divórcio acontece numa altura em que é já inconcebível a ideia de manter o casamento; por isso, e se as pessoas ponderam mantê-lo, é porque ainda existe uma réstia de esperança! Para além disso, ainda que se diga que passados 5 anos a felicidade era a mesma, se calhar deveriam entender o que aconteceu nesses 5 anos: o sofrimento porque passou uma pessoa quando já considerava que o seu casamento já não poderia perdurar...

Agora, gajos comentadores, as festas fazem-se para celebrar algo que nos traz felicidade! Se o casamento naquela altura nos faz felizes, é normal que o comemoremos! Se é o divórcio, pois muito bem: que se faça uma festa para o comemorar!

blackstar :

A festa do casamento é o mostrar a todos o amor daquelas duas pessoas, o ter amigos e familiares para um momento tão especial na vida de uma pessoa, mas será que ainda faz sentido o casamento se reger pelo que era até há uns tempos atrás, cada vez menos o casamento é feito pelo seu verdadeiro significado, assim como o divórcio, se há uma festa para consumar a união, por que não a da separação. Se se estava infeliz no casamento, e por isso a separação, é por que se espera poder ser feliz depois do casamento e por que não também partilhar esse momento com quem se quer. Mas por vezes depois do sofrimento é que percebemos o quanto se errou e pensa-se por que não ter feito as coisas de outra forma, por vezes vale a pena tentar continuar aquilo em que se acredita... ou muitas vezes não!

Não é o casamente que condiciona a obtenção da felicidade, mas sim o espírito com que vais para o mesmo. Se actualmente os divórcios acontecem por simples motivos fiscais, acho que não podemos indexar a felicidade ao casamento duma forma tão linear. Fosca-se, que comentário tão sério...

Rafeiro Perfumado :

A maior parte dos casamentos não passam de mera formalidade, uma tradição que apenas se quer continuar a ter. As pessoas por se amarem continuarão na mesma a senti-lo mesmo ao não se casarem, por isso para quê ter que o fazer! A vida sozinho já é complicada, quanto mais ter que se aturar outra pessoa, nunca se sabe quando a felicidade pode passar a mera convivência.

Não concordo com a palavra "mostrar"! Dá a ideia de exibicionismo que é errada! Se eu quiser mostrar algo a alguém, convidaria aquelas pessoa com quem não me dou tão bem! Dessa forma, poderia enviar uma mensagem subliminar de "olha que feliz que eu sou e tu não" ou "olha como não és só tu que és feliz"! E não é isso que se faz! Convida-se a família e os amigos para que em conjunto se celebre algo! Se o fim também merece ser celebrado, é com essas mesmas pessoas que o fazemos!

Siceramente, nunca me ocorreu festejar o meu divórcio! Não porque fosse uma altura mais ou menos feliz do que a que passei um ano ou dois antes! Simplesmente porque encarei o casamento como um projecto sério e com continuidade, e isso não aconteceu! Portanto, se por um lado, acho que a minha vida melhorou (porque a vida a dois não me fazia feliz), por outro, considero que foi um projecto falhado! No entanto, não tenho nada contra quem o faz... Cada um sabe a forma como deve reger a sua vida!

blackstar :

Mas é um mostrar como forma de dizer que estamos felizes por irmos iniciar uma nova etapa da vida com aquela pessoa. Por isso estão lá as pessoas de quem mais gostamos, queremos partilhar aquele momento com elas. Não se me casar um dia e me divorciar como irei reagir, mas se fazemos uma festa quando nos casamos por estarmos felizes e irmos iniciar uma nova vida, o divórcio também será o inicio de outra vida e de amarguras já basta toda a nossa vida, casados ou não, para quê ter mais um dia de infelicidade.

Eu estou de acordo com o cretfallen...
Se me casar, será com a minha futura ex-mulher!

Mas quem disse que o divorcio deixava o casal, ou pelo menos um dos membros do casal, felizes? Ja vos ocorreu que duas pessoas se podem amar incondicionavelmente mas esse amor nao ser suficiente para manter o casamento. Nem sempre divorcio e' sinonimo de felicidade ou liberdade, pode ser uma via para, mas nao quer dizer o mesmo!

Schlumpy :

Então acho que como ele aproveita é para fazer uma grande festa de divorcio.

Foi Bom :

Numa relação há sempre quem sai pior, mas se a dois não dá é procurar a melhor forma para resolver o assunto, mas acho que o divórcio deverá ser um fim que não justifica o meio e só em ultimo caso, mas quando já não há nada a fazer, será o melhor antes que as pessoas se magoem mais.

Chama-me romântica,mas quando amar o parceiro exige trabalho... mais vale estar quieto. Quando gostas queres fazer a tua parceira feliz, nada te custa. Quando a coisa está tremida, tudo é um esforço... continuar para quê?

Allie :

Mas muitas vezes o amor não se adquire, é conquistado, tem que se trabalhar para que funcione. Mas quando é forçado é por que não é amor. O amor tem ser espontâneo para que seja verdadeiro, assim sendo a solução será mesmo a separação. Se com amor já é difícil, sem amor então...

É apenas o virar de mais uma página da vida...agora o que vais encontrar a seguir é que é uma incognita. Nada como arriscar!

Bjs e boa semana

Gata Verde :

Mas em vez de arriscarmos em algo desconhecido e que nos pode levar ao mesmo caminho de infelicidade, por vezes é melhor aprender a viver com o presente e resolver o problema ao invés de voltar a cometer os mesmos erros. Quando caímos temos que nos levantar e voltar a tentar, mas é preciso que se tenha aprendido a não voltar a cair.

divorcio é complicado. Quando as pessoas se juntam ou casam à partida esperam o melhor. Se a coisa acaba algo falhou. Não vale a pena ser infeliz só para se manter casado. Mas tambem é certo que muito se tem banalizado o casamento. As pessoas não têm paciencia e por qualquer coisa acabam.
Não julgo ninguem...não sei como seria comigo. Mas infeliz nao ficaria de certeza. Tentaria arranjar um novo rumo à minha vida. Com ou sem o parceiro..

Gaja Boa 2 :

Mas desistir é fácil, tentar é que não. E concordo contigo de que à mínima coisa seja logo como um sinal que algo não está bem no casal e é motivo para separação. As pessoas cada vez tem menos paciência e tempo para dedicar ao que realmente interessa e por isso talvez se cansem a determinada altura da pessoa com quem estão e procurem seguir outra direcção, mas quando se assume um compromisso como o casamento não se pode banalizar assim tanto essa união. Dai também passa muitas vezes pela acomodação que a relação sofre e já não haver descoberta mutua e ai a chama apaga-se e não há volta a dar.

eu também já pensei em divorciar-me para tentar ser mais feliz mas vim a descobrir que tinha de me casar para poder fazer isso!

Vício :

Ao casares-te estás-te a divorciar da vida de solteiro, só não sei é se será para seres mais feliz.

As vezes somos nós próprios que rejeitamos a felicidade por não nos acharmos merecedores dela!

Marta :

Ninguém rejeita a felicidade, apenas não lhe sabemos dar valor!

Bom, esta fez-me lembrar um livro de BD que li em tempos (não te sei dizer nem título nem autor, que o livro não era meu), que tinha uma história delirante. Um gajo tinha um bom emprego, uma excelente casa, uma mulher tipo top model e bem arranjada, filhos atinados e bem educados, mas vivia infeliz, à procura do seu EU interior, da tal felicidade imaginada, mas não conseguida. Com as suas dúvidas existenciais acabou por perder o emprego, a mulher (e os filhos, que ficaram com ela), a casa boa, o carrão e passou andar aí aos caídos, com umas bebedeiras pelo meio e afastado do meio social onde vivia - os "amigos" também se afastaram. Acabou por encontrar outro emprego bastante inferior, refez a sua vida com muito menos dinheiro, um modesto carrinho, encontrou uma mulher vulgar de lineu, também ela com um emprego vulgar... E no final do livro estava FELIZ (embora, visto de fora, aquilo fosse o tradicional "passar de cavalo para burro")! Hilariante, mas também verdadeiro, porque há coisas que são... inexplicáveis!

Teté :

Parece-me ser mesmo uma história, acredito que possa haver quem se contente com o pouco que tem e seja feliz, mas por que se calhar nunca chegou a ter mais. Por que quando se chega a um certo patamar e se caí é difícil voltar ao de cima e ainda mais voltar a ser feliz. Era bom que depois de todos os percalços que se tem na vida se conseguísse voltar a ser feliz e mesmo que sendo com pouco, por que se lhe dermos o devido valor é imenso, por que as coisas boas da vida não tem preço e muito menos uma cara, uma profissão... Depende de nós sermos felizes, mas por vezes é preciso algo mais.